sábado, 12 de fevereiro de 2011

Guerra cibernética, a nova frente.

Para defender nossa nação, precisamos comprar caças russos ou lançadores de misseis terra-ar? É necessário comprar mais leopards ou montar divisões inteiras com blindados nacionais? É de extrema urgência termos mais uma super-tropa de elite, ou devemos romper com tudo e manufaturarmos nossa primeira ogiva nuclear? Talvez devêssemos comprar alguns computadores...

Antes de protestos veementes dos, como o Rodolfo (panzertruppe) chama, "cavalos doidos", não nego a importância do blindado, do avião, da embarcação... E também sei que o infante ocupando a posição conquistada ainda é fundamental em uma guerra. Mas fatos recentes demonstram que cada vez mais o computador pode causar danos tão severos quanto uma detonação nuclear. Sim, estou falando de ataques hacker.

O primeiro registro importante de ataques desse tipo, eu considero o conflito da Geórgia em 2008. Hackers russos invadiram computadores do governo georgiano, sabotaram servidores, roubaram informações e principalmente, agiram como meio de propaganda de guerra, colocando fotos de Adolph Hitler ao lado das fotos do presidente de tal nação. A partir dai, diversos ataques à nações tem sido registrados até os mais recentes ataques à diversas empresas que pararam de apoiar o wikileaks. Sim, esses ataques estão inclusos como registros dessa "nova frente".

Da mesma forma que no mundo "real", governos enfrentam problemas com terroristas "convencionais", que usam bombas, seqüestros e assassinatos para promoverem seus ideais, o mundo virtual também tem seus terroristas, eles roubam contas de pessoas importantes em sites "sociais", censuram jornais virtuais, difamam, atacam seus bens, levando o medo e impedindo a liberdade de expressão.

Está cada dia mais claro que um país que investir em tecnologia informática, para fins bélicos, terá em suas mãos uma arma extremamente poderosa. Também fica a observação de que as pessoas não correm riscos só no mundo real e que a segurança do individuo e da nação deve ser reforçada também no virtual.

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