Em um hipotético cruzamento em "T" um motoboy que está na parte sul do T precisa entrar à esquerda. Porém, nesse determinado cruzamento ele só pode entrar à direita, andar uns 100m para ai sim, pegar um balão e entrar no sentido desejado. Como esse motoboy tem diversas entregas para fazer, ele não pode perder esse tempo e entra direto na esquerda. Porém ao fazer isso, colide com a lateral de um carro cujo o motorista tinha a intenção de ir a um clube.
Para muitos o errado seria o motorista do carro, afinal o motoboy estava no "trampo", estava atolado de entregas e o motorista, classe média-alta, estava indo à um divertimento. Pensamento correto não? Ainda mais se nesse suposto "T" oferecese ao motorista uma visão adiantada do motoboy e de suas intenções. Poxa, o motorista estava indo para a diversão! O Motoboy estava trabalhando, ele bem que podia ter esperado o motoboy ter passado!
Porém de correto, o pensamento acima não tem nada. O motoboy quebrou uma regra, uma lei e ponto. O unico motivo que ele teria para fazer isso seria em uma emergência e ainda sim usando uma sinalização de alerta (buzina, pisca-alerta).
O fato de muitos darem razão ao motoboy é a mostra de uma inversão de valores. Para muitos um reles motivo está acima da lei e da ordem. É a pieguisse de fazer do criminoso vítima e da vítima criminoso. É com igual pensamento que um policial é vaiado a prender um vendedor de CDs piratas, afinal o "vendedor" estava apenas tentando ganhar seu "pão" e podia estar "roubando", que um pichador se acha no direito de mandar a policia procurar um "criminoso de verdade", que quando o estado usa de violência para combater o crime, surgem protestos, organizações pedindo para pensar no "duro" passado que foi a vida dos bandidos. Bandidos se tornam heróis, terroristas são condecorados e os verdadeiros heróis, relegados ao esquecimento, discriminados e condenados.
Muitos proclamam essa inversão de valores como "uma nova forma de pensar", uma "lógica evoluida". Na verdade esse pensamento é resultado de um cultura corrompida e acomodada. Criminoso é criminoso, não é uma vítima, não é um cidadão, não deve estar sujeito a comoção alheia.
Essa inversão não se aplica à sociedade civil não! No ambito "pátria" ele também é fatal! Ela gera um forte vertente antipatriótica, faz com que o povo passe somente a ver defeitos do passado de sua história e esqueça de seus heróis!
Pouco se pode fazer quando essa inversão se instala e cresce a niveis extraordinarios. Porém o bom cidadão não pode se render ao comodismo e deve, a medida do possivel passar adiante uma forte educação de valores, no intuito de conter essa inversão.
E você? Aderiu a essa inversão, ou permanesce firme em sua posição?
2 comentários:
Eu continuo mantendo a minha posição.. inverter é muito chato :D
Esse artigo eu quero levar pra aula de laboratório de redação, pra esfregar no nariz daquelas meninas filhas-da-puta que só vivem metendo a culpa na polícia em tudo.
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