quarta-feira, 9 de julho de 2008

Antiamericanismo: um sentimento infântil

Semana passada foi comemorado 238 anos de independência do EUA. Talvez não tenha sido motivo de festa, mas sim de raiva ou qualquer outra coisa para muitos. O fato é que o antiamericanismo é um sentimento muito forte no mundo, mais propriamente no "3ºmundo", principalmente em paises de governos populistas de cunho esquerdista. Se sair perguntando por ai, porque odeiam o EUA, cada um vai responder uma coisa, já fiz essa pergunta muitas vezes, já recebi várias respostas, na sua maioria é "porque eles fazem muitas guerras", "porque eles impedem nosso pais de crescer", "porque eles são imperialistas",ou "porque eles querem nossa amazônia".
Considero muitas dessas respostas mito e muito desse ódio infundado. Não sou nem um pró-EUA, nem nenhum fanático por lá, se fosse não estaria no EB e sim no USMC (sim eles aceitam estrangeiros), mas considero esse ódio proveniente do ódio natural do homem por quem está no topo. Na época que a Inglaterra era potência havia um "antibritanismo", assim como houve sentimentos contra Roma, inclusive dos povos que dependiam dela para sobreviver.
O grande problema seja talvez que as pessoas esperem atitudes autruistas da maior potência do globo, ou pelo menos cobram. O Problema é que não existe autrismo nas relações entre nações (já é dificil entre pessoas).
O antiamericanismo em si, não chega a ser um problema. O problema são os mitos que ele carrega e a própria hipocrisia que existe no seu discursso.
As pessoas consideram a Guerra do Iraque um "atentado à democracia", falam que o dinheiro gasto poderia "salvar muitas vidas na Africa", que "Bush" quer é o petróleo, que o EUA está roubando o mesmo do "Iraque". Quando falam isso se esquecem que o Iraque era regido por um ditador sanguinário, que estava promovendo uma limpeza étnica no seu pais, se esquecem que se não houvesse a guerra, nunca que esse dinheiro iria para salvar a vida de pessoas, que não fossem norte-americanas e que o estado norte-americano compra seu petróleo de empresas norte-americanas e essas continuam importando petróleo, seja do Iraque, seja de outro pais, pagando pelo mesmo, de que é mais interessante para uma nação capitalista, comprar algo do que "roubar". O EUA invadiu o Iraque não para derrubar o antigo regime e instalar um regime pró-ocidental e conseguir fechar uma zon a de influência no crescente fértil. Mas as pessoas cismam no mito de que os soldados do US Army carregam navios com barril de petróleo os quais o EUA vende com lucro total.
Alem disso, esse sentimento cria mitos "cegantes", frequentemente ouço no meio militar e até no meio civil que o soldado do EUA só tem tecnologia, que eles não tem tradição militar, que são gordos, burros e alienados, que não tem garra na hora de lutar e tem um péssimo treinamento. Me pergunto, como que um país que fez sua independência a base de luta, de uma das maiores potências da época, praticamente sózinhos, entraram em várias guerras após isso, pode ser considerado sem tradição? De onde que tiraram o fato de que são sem treinamento? Como soldados burros e alienados podem ganhar inumeras batalhas?
O Antiamericanismo nada mais é que um sentimento infântil, um orgulho bobo, misturado com inveja, de carater generalizado, que necessita de inumeros mitos para se manter de pé. No fim, acaba sendo uma distração, de pessoas procurando defeitos na maior potência do globo e se esquecendo dos da sua própria nação.